quarta-feira, 21 de novembro de 2012

É simples


Um quarto, uma cama, geladeira, fogão...
Beliscos, risadas, libído em alta te(n)são.
A boemia é usada como princípio.
A regra da casa é simples:
Amar intensamente, sem perder tempo.
Temporariamente fora de serviço para o mundo.
Temporal, vendaval... Um tsunami de emoções.
Chegou a estação do amor
Época boa pra quem gosta de se entregar, de viver...
O perfume da rosa exala outro cheiro.
O cravo não brigou com a Rosa, eles são apaixonados.
Flores tem espinhos, mas o de(lírio) da melanina corta o mal pela raíz.
Está nítida a simplicidade das flores, a beleza do jardim...
E no meio do parque abandonado sempre terá uma flor exalando seu mágico odor
O néctar do amor, do extasê.
É tempo de colheita e o jardim de concreto é um buque gigantesco.
Vou colher meus ramos, seguir meu rumo, quebrando os muros...
Plantei paixão pra colher a simplicidade da alma
Tudo isso pra colher o amor
Só o amor.

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